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Ergonomia Domiciliar

Os avanços da ciência e as melhorias das condições de vida são fatores que colaboram para um aumento da população idosa (60 anos ou mais) no Brasil. Acompanhado a essa maior expectativa de vida, advém o declínio funcional característico do envelhecimento, como diminuição da acuidade visual e auditiva, redução de força e destreza, alteração no equilíbrio, dificuldade de locomoção, entre outros. Devido a todo esse processo natural, há como conseqüência uma permanecia maior do idoso em seu domicílio, na certeza de que este é seguro para suas atividades diárias. Porém um ambiente doméstico, se não adaptado para as reais necessidades do idoso, pode apresentar condições que favoreçam ao risco de acidentes.

A Sociedade Brasileira de Traumatologia e Ortopedia afirma que 80% dos acidentes com idosos acontecem dentro de casa. Essa alta porcentagem se caracteriza sobretudo pelo elevado número de quedas. A queda do idoso, principalmente devido à presença de fraturas, é umas das grandes causas de internação hospitalar, que resultam em maior risco de complicações. E mesmo quando o comprometimento do acidente não é físico, o mesmo acabará afetando a segurança e a independência desses pacientes. Como forma de prevenir o risco de queda e auxiliar na melhoria do ambiente habitado utiliza-se a Avaliação Ergonômica. De acordo com a Ergonomics Research Society, Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente e, particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento.

Promover a segurança unida ao conforto e a satisfação do idoso, minimizando seus constrangimentos físicos e psíquicos, são os objetivos diretos da Ergonomia aplicada ao ambiente domiciliar. A maneira mais eficaz de alcançar esses objetivos consiste em analisar e identificar as condições do ambiente a partir da Avaliação Ergonômica Domiciliar.

A Avaliação Ergonômica Domiciliar é um instrumento de análise da ambiência física realizado em todos os cômodos do domicílio do idoso com a intenção de se registrar problemas que possam favorecer a acidentes. A partir dessa observação, através de um relatório, realizam-se recomendações para que os familiares possam adaptar o ambiente, possibilitando maior autonomia do idoso.

As recomendações são individualizadas, para a necessidade de cada paciente. As adaptações serão realizadas de acordo com as medidas antropométricas do idoso, ou seja, de acordo com a medição da altura, distância do joelho e da palma da mão ao chão, entre outras, de forma que cada adequação permita uma utilização segura dos ambientes do domicílio. Dessa forma, como exemplificação, a altura do assento, a profundidade e a densidade do sofá, a altura e o tipo de barra de apoio nos banheiros vão ser ajustados para facilitar o sentar e levantar ou até mesmo servir como auxílio em algum momento de perda de equilíbrio.

Essa individualização das sugestões de melhoria do ambiente é o diferencial para realmente se obter um ambiente apropriado para o idoso, pois as adaptações generalizadas em vez de auxiliar de forma segura as atividades de vida diária do paciente, pode acaba se tornando mais um obstáculo.

Marcus Rocha – Fisioterapeuta
marcus@qualividafisio.com.br

2012-01-09T08:07:34+00:00

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