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A laranja é mais eficiente do que vitamina C para gripes e resfriados

Estudos comprovam que para se proteger dos resfriados e gripes e até do escorbuto a laranja é mais eficiente do que a vitamina C em cápsulas, sugerindo que não é apenas a vitamina que previne essas doenças. Ficar sem as laranjas, mesmo tomando complementos de vitamina C, não protege o organismo contra danos ao DNA, já que a fruta tem antioxidantes que o protegem.

Uma equipe da Universidade de Milão, liderada por Serena Guarnieri, deu a um grupo de participantes da pesquisa um copo de suco de laranja, a outro grupo um copo de água com vitamina C e ao terceiro grupo água com açúcar. Os copos com suco de laranja e com água adicionada de vitamina C continham 150 miligramas de vitamina C cada um e o copo com água com açúcar não tinha nenhum teor de vitaminas. Os pesquisadores fizeram exames de sangue com os participantes três horas depois e 24 depois da ingestão dos preparados. Os níveis de vitamina C aumentaram nos grupos que receberam os copos de suco e de água fortificada e não se alteraram no caso dos que tomaram água com açúcar.

O próximo passo foi expor as amostras sanguíneas a peróxido de hidrogênio (que oxida o DNA). O dano foi significantemente menor no grupo que tomou suco de laranja, tanto nas amostras coletadas três horas depois da ingestão quanto na amostras de 24 horas depois. O grupo que recebeu o copo com água com açúcar não teve o DNA protegido. E os pesquisados que tomaram água adicionada com vitamina C também não.

Diante dos resultados, os cientistas de Milão chegaram à conclusão de que não é só a vitamina C a responsável pelo efeito antioxidante da laranja, deve haver outro componente na fruta que, provavelmente aliado à vitamina, forma essa proteção.

Na mesma linha dos italianos, pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália e da Universidade de Helsinki, Finlândia, fizeram uma revisão dos estudos publicados sobre a eficácia da vitamina C. Robert Douglas (da Austrália) e Harri Hemilä (da Finlândia) perceberam que nos estudos anteriores a proteção da vitamina C não foi efetiva, exceto nos casos de corredores de maratonas, esquiadores e soldados que foram expostos a temperaturas muito baixas ou a altos níveis de estresse – esses reduziram em 50% o número de resfriados em função da vitamina.

Douglas e Hemilä também perceberam que a redução da duração dos resfriados – outro efeito comumente atribuído à vitamina C – só ocorre em 14% das crianças e em apenas 8% dos adultos, o que não justificaria a ingestão diária de megadoses de vitamina.

Fonte: BioEd Online e Nature.

2012-01-08T10:03:06+00:00

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